sexta-feira, 4 de maio de 2012

A Sucessora - Resenha

Colocando em prática as parcerias firmadas, vamos postar cada semana um novo capítulo dessa fic cheia de suspense e magia: A Sucessora, escrita pelas narnianas Glen Kochem, Jess Lemos e Rafaela S.R. (administradora do grupo NARNietes). "Uma lenda ainda ecoa nos corações narnianos. Alguém precisa fazê-los lembrar dela". O slogan da fic já diz tudo, então embarque mais uma vez na magia de Nárnia.




Resenha

           Desde que ele se foi, Nárnia se encontra em ruínas. A magia que um dia esteve presente nessas terras, e em todas que a rodeiam, simplesmente não existe mais. Os humanos acreditam que todas as histórias são apenas lendas, contos distantes e impossíveis, inclusive o fato da existência de um único rei supremo e fantástico. Claro, que a realidade de anões, faunos e centauros circulando pelas vilas é considerada “comum”, já que escravos tem que trabalhar independente do lugar, mas a mágica de Nárnia se resume aí, os animais falantes, se rebaixaram, fingindo serem como os outros, e acabaram por alguns, até esquecerem como era, e se tornarem em nada mais do que simples criaturas normais. Estes foram os únicos que conseguiram sobreviver à fúria dos filhos de Adão. Não existem mais dríades, grifos, unicórnios ou qualquer outro tipo de ser mágico em Nárnia, já que os outros não são considerados seres mágicos, e sim brinquedos, aos quais podem explorar o quanto quiserem, e depois jogar fora, quando não precisam mais. Como todos ousam dizer, -Todas essas bobagens são apenas contos para crianças-.

            Mas escondidas nos mais remotos e inimagináveis cantos deste mundo, por trás de tudo que eles imaginam ser a realidade, e que mesmo os que viveram na época de Ouro de Nárnia apenas citaram em histórias, e nunca imaginaram realmente existir, estão os seres mais encantadores e fascinantes que Nárnia jamais vira, e realmente não haveria como ver, os Seres Invisíveis, estes, entidades que só estão abaixo do próprio Aslam. Fadas, cada uma com uma responsabilidade sob essa terra, criaturas fantásticas, que mesmo nos tempos difíceis, não deixam de cumprir seu dever. Responsáveis por todos os sentimentos, e ações por quais todas as almas viventes em Nárnia passam, ou passaram durante todos os milênios de existência.

            Mas não exatamente como os humanos falam, toda essa história de seres mágicos não é sempre um Conto de Fadas. Alguns dos Seres Invisíveis dependem das almas narnianas para sobreviver, por exemplo, do amor ou da felicidade, algo que não habita mais os corações destes, e acabam que por falta disso, ficam fracas, sensíveis, e não podem mais exercer seu papel, tendo que se recolher para um Refúgio, já conhecido entre elas, onde não terão que cumprir nenhuma tarefa, e não precisam se torturar vendo a realidade, mas também permanecem fracas, sem nenhuma luz sequer, para consolá-las.

            É quando tudo começa a mudar, a vinda de uma simples garota para Nárnia, abre os olhos daqueles que não mais acreditavam, e ilumina as fadas, pois esta tem algo incomum, algo que só se vira centenas de anos atrás, quando Nárnia encontrara seu auge, e vivia mais feliz do que nunca. Ela possuía a alma mais pura e o coração mais grato entre tantos desertores, e chegava a lembrar uma outra jovem que já fora a Nárnia. Janie, a única descendente do legado que trouxera a paz a essa terra, o sangue dos Pevensie, mais uma vez cumprindo algo que já era fadado. Filha de Suzana Pevensie, a única que não fora aceita no País de Aslam, Janie em nada se comparava a mãe, via em seus olhos que parecia muito mais com a tia, na verdade, era a imagem de Lúcia.

            Então todas as entidades que se encontravam em declínio, renasceram, ao lidar com algo que poderia trazer, não só os belos dias de Nárnia de volta, mas também aquele em quem quase ninguém acreditava mais. Mas desta vez o inimigo está mais perto, ao se deparar com os ‘contos’ virando realidade, os humanos, ambiciosos, querem tomar toda a magia para eles, pois até então, eram os que reinavam. É quando Janie, e todas as fadas, inclusive as que estão se recuperando, entram em uma jornada em busca de algo que trará Aslam de volta, algo que pertencera a uma Pevensie, e que por muitas vezes, trouxe a Salvação para Nárnia. Entrando pelos portais mais inesperados, passando por todas as terras, berços das entidades, Janie se depara com um passado, que jamais imaginara existir, e descobre, que sua passagem por aquele lugar, não era apenas uma coincidência, e sim nada mais do que seu Destino.

Por Glen Kochem, Jess Lemos e Rafaela S.R.


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